sábado, 29 de maio de 2010

Os finais que os cientistas impõe a ciência

Aristóteles e Ptolomeu grandes filósofos com contribuições claras para a ciência são apenas dois nomes dentro os muitos que apoiavam a teoria geocentrica, que dizia que a Terra estava no centro do universo. Mas Galileu anos mais tarde, baseado em teorias de Copérnico mostrou, sem muitas bases científicas conclusivas que não era a Terra, mas sim o Sol o centro do universo, ainda depois Newton provou com bases matematicas concretas que apesar da Terra se mover ao redor do Sol, este ainda não era o centro do universo, hoje em dia se sabe que não se pode considerar algo como o centro do universo. Eu tenho outras idéias sobre o centro do universos que tem ligação com a ideade das trevas, mas isso não é assunto para agora.

Denovo com os filósofos, lá por volta de 400 a.C. um filosofo chamado Demócrito de Abdera idealizou a teoria primordial do átomo (que em grego significa indivisível).
Dizia Demócrito que todo objetivo era constituido por pequenas partículas indivisíveis, por exemplo, sedessemos um zoom em uma barra de ferro, a gente ia conseguir ver todas essas pequenas partículas uma do lado da outra, ocupando todo o espaço possível ali, não deixando brecha para nada passar, nada seria menor do que elas.

John Dalton, em 1803, conseguiu formular uma teoria, a teoria atómica clássica do átomo, com base em suas experiências. Continuo-se pensando assim por mais uns 100 anos, até que em 1911 Rutherford fez uma das experiências mais importantes já feitas, utilizou uma finíssima chapa de ouro, cuja a densidade é bem alta comparada a outros materias comuns (hoje em dia já sabemos que quanto mais denso, mais apertados os átomos estão no material), a qual foi bombardeada com partículas alfa, ele notou que a maior parte das partículas atravessaram a camada de ouro, apenas alguma foram repelidas ou desviadas, o que quer dizer que a grande maioria das partículas atravessou o ouro intacta, e apenas algumas poucas sofreram colisão. As partículas que colidiram com o núcleo do átomo foram repelidas, as que apenas passaram perto sofreram um pequeno desvido devido suas cargas. Provando assim existir um vazio entre o núcleo dos átmos e os elétrons e os prótons contradizando a teoria de Thomson, aquela do pudim de ameixas.

Até mesmo Einstein se equivocou, em 1905 quando alem de revelar os mistérios da relatividade, discutiu tambem suas conclusões sobre uma particularidade física, o movimento Browniano. Einstein falou que seria impossível observar a velocidade instantânea de particulas muito pequenas, devido ao seu "movimento frenético". Porem cientistas da Universidade do Texas conseguiram realizar tal proeza (de acordo com o site: Inovação Tecnológica)

A lista história de grandes cientistas ditando barreiras, dogmas ou limitações é enorme, estes foram alguns exemplos.
O ponto que abordo é o seguinte, será que existem limites, será que algum dia vamos poder falar, é isso, entendemos completamente as leis que regem o universo, ou até mesmo, nada é menor do que isso.
É certo que o progresso científico da humanidade segue uma linha exponencial, quer dizer, sempre avança, a não ser que o lado ignorante, sempre presente, da humanidade predomine e acabemos nos extinguindo, e também caso as leis que regem os universo sejam imutáveis e finitas.
O fato do átomo ser dividido em prótons e elétrons, e depois em quarks, em quem sabe dai adiante sem ter necessariamente um fim não quizer dizer que as leis sejam infinitas, apenas que é nescessária uma teoria que explique o porque da materia se dividir infinitamente.
Algo que sempre me fascinou foi a velocidade da luz, principalmente o fato de nada poder chegar a sua velocidade, imagina só você indo mais rápido que a luz, poderia observar o passado! Se essa teoria fosse errada eu ia ficar muito feliz.
A verdade é que a ciência acaba sempre sendo reconstruida de acordo com teorias anteriores, sempre corrigindo onde elas falharam.
Enfim acredito que predizer que a algo agora é a verdade absoluta que nunca será contradito é um grande erro, podemos esperar que ela siga por certos caminhos, mas predizer o fim desses caminhos com o avanço cientifico que temos hoje não é possível.

Uma nova verdade científica não costuma ser imposta convencendo os seus adversários, mas sim porque seus oponentes desaparecem gradativamente, sendo substituídos por uma nova geração familiar com tal verdade desde o início.(Max Planck).

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que é o tempo, sobre nossa percepção da passagem do tempo.

Antes de mais nada queria dizer que não vou dar explicações físicas sobre o que é o tempo, nada que envolva a teoria do espaço tempo, apenas quero dividir algumas idéias que tenho sobre a nossa percepção da passagem do tempo.

É importante salientar que o tempo como nós o temos, em horas, minutos, segundos, etc, foi um mecanismo inventado pelo ser humano para interpretação do tempo. Mas o que é o tempo, eu mesmo não tenho a resposta, não posso dizer nem se ele realmente existe, será que o universo segue por uma linha temporal? O tempo é alguma coisa que possa ser provada? Respostas que infelizmente não tenho.

Deixando de lado se o tempo existe ou não, vou me concentrar logo no que tenho a falar, ou escrever. Já viram como uma formiga, um beija-flor ou qualquer outro bichinho são rápidos? Pelo tamanho deles da pra perceber também o tamanhozinho de seus cérebros. Afinal eles tem um corpo tão pequeno pra cuidar que acho que não precisam de um cérebro enorme. Devido ao tamanho de seus cérebros, acredito eu, as informações passem lá numa velocidade bem mais rápida que em nosso cérebro. Não posso dizer com certeza, mas acredito que cada simples informação percorra todo nosso cérebro antes de ir para o local onde realmente deve ir. Por exemplo, quando a gente se machuca, a informação da dor vai até nosso cérebro lá percorre ele inteiro, avisando todos os outros sentidos que houve alguma coisa, até enfim chegar onde deve ir, para a área que cuida da dor.


Num cérebro pequeno como o de um bichinho, o tempo para a informação percorrer todo o cérebro é bem menor que levaria para percorrer num cérebro grande como o nosso, é bem verdade que o tempo de comunicação entre os neurônios é muito pequeno, mas quando tomado de um cérebro bem pequeno para um do nosso tamanho, a diferença entre o tempo que a informação levaria para percorrer o cérebro inteirto serria muito pequena, praticamente despresível, mas mesmo sendo muito pequena ainda é diferente.

Acredito que nossa percepção do tempo resida no tempo que a informação leva para percorrer o cérebro, sabemos que nossa visão mostra o que está acontecendo em tempo real na nossa frente, mas já viram aquelas camêras super lentas? Elas captam a imagem num intervalo de tempo tão pequeno e depois convertem num tempo que para nós acaba ficando bem lento, não estou dizendo que nossos olhos não captem cada imagem que chegue até eles, porem a velocidade que as imagens chegam aos nossos olhos, que é a velocidade da luz, é muito superior que a velocidade que nosso cérebro tem de interpretar essas imagens.

Se o tempo existir ele depende da velocidade da luz. Mas a velocidade com que percebemos o tempo não depende da velocidade da luz, e sim da velocidade do nosso cérebro. Se ele é muito rápido nós percebemos ele com um detalhamento muito maior, percebemos, digamos, cada 0,01 segundo passar, se ele é maior essa percepeção vai diminuindo, com um cérebro do tamanho do nosso, talvez percebamos cada 0,1 segundo (esses tempos são completamente ilustrativos), então para um ser com o cérebro muito pequeno um hora se passaria muito mais devagar que para um cérebro maior.

Quando eu era criança o tempo parecia demorar séculos pra passar, tanto é que de acordo com o meu crescimento eu sempre fui falando, como esse ano passou rápido, de acordo com que meu cérebro foi crescendo fui vendo o ano passar cada vez mais rápido.

Enfim, o tempo como nós o temos para mim é apenas uma percepção da demora do nosso cérebro em interpretar as informações recebidas. Se os humanos ou qualquer otro ser inteligente nunca tivesse existido, o tempo existiria? Acredito que existiria alguma propriedade física que tem a velocidade da luz como base, afinal de contas, a velocidade e a variação da distância pelo tempo.

Viagens no tempo são possíveis? Pelo entendimento que eu tenho talvez a observação do passado seja possível, não estou tomando isso como verdade absoluta, apenas não sei como seria possivel interagir com o passado ou com o futuro.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Inicio da vida

O ideal seria começar com o inicio do universo, mas como eu tenho uma ideia de porque o universo começou e ela partiu do livro que irei abordar aqui, achei melhor falor sobre isso antes.

Em 1953 Stanley Miller fez um experimento que consistia no seguinte: pegou um fraco com água, que representava o oceano primordial (ou qualquer primeira poça d'água que tenha surgido na Terra), e um outro com uma certa mistura de gases, representando o que se acredita ser o constituinte primordial da atmosfera terrestre, misturou os dois frascos em apenas um, fez alguma fagulhas elétricas, similando os raios e então isolou o sistema por alguns dias. Depois de algum tempo a água dentro do frasco tinha se torno verde amarelada, era como um caldo de aminoácidos, ácidos gordurosos e açucares, os componetes essenciais para o desenvolvimento da vida como a conhecemos.

Pensava-se ter descoberto a chave para criação da vida. Porem nos dias atuais sabe-se que a atmosfera primitiva era muito propícia, com uma mistura de gases bem diferente. Quando o experimento foi realizado novamente com as novas quantias de gases atmosféricos o experimento resultou em não mais do que alguns simples aminoácidos. Certo conseguiram aminoácidos que são o constintuinte básico das proteínas, e essa sim são necessárias, pra dizer a verdade o corpo humano carrega uma variedade de cerca de 1 milhão de proteínas. E é ai que encontramos o problema do desenvolvimento da vida, uma proteína simples como por exemplo o colágeno precisa de uma combinação extremamente exata de nada menos que 1055 aminoácidos, um do ladinho do otro certinho e organizado, sem uma única falha. Pra se ter uma ídeia de como é dificil para um conjunto de aminoácidos se organizar dessa maneira imagine um grande caça-niqueis, em que cada roda represente um espaço da proteína, seriam 1055 rodas, e cada vez que você puchasse a alavanca uma ordem diferente iria aparecer, pois bem, você teria de puchar a alavanca cerca de 1x10^216 (ou seja 1 seguido de 216 zeros, alguem sabe como se fala esse número?), é uma quantidade tão grande que supera o número de átomos no universo.

Alem dessa imensa impossibilidade disso acontecer ao acaso de uma hora pra outra, uma proteína por si só não tem funcionalidade algum se não puder se reproduzir, é ai onde entra o DNA, que tem uma habilidade espantosa em reprodução, pra dizer a verdade sua maior importância é a reprodução, DNA ou proteína separados não são nada, só tem utilidade juntos. E para pior ainda mais a situação os dois ainda precisam de uma membrana protera. É uma coisa tão complicada de acontecer que é como se você deixasse os ingredientes de um bolo em cima da mesa da cozinha, fosse dormir e de manhã o bolo estivesse pronto em cima da mesa. Está tudo tão difícil de acontecer que você deve estar se perguntando: Então como peste que tudo se reuniu pra me formar como eu sou agora??

Bom, pra dizer a verdade foi um processo lento, bem lento. Vamos dizer que existia um pequeno aglomerdo de aminoácidos que encontrou outro, por acaso eles se unem e vem o quão vantajoso isso é, quer dizer desde os primordios só os fortes sobrevivem, esses aglomerados de aminoácidos então foi se desnvolvendo, enquanto outros que não chegaram a esse ponto acabaram meio que morrendo. Ai é onde vive o maior mistério da vida, simples aglomerados de aminoácidos tendem a se juntar.

Eu gostaria de ter a autoridade de dizer que isso acontece com todas as partículas no universo, como por exemplo os atmos primordiais que foram se juntando até formarem os elementos químicos como os conhecemos hoje ( hidrogênio, carbono, oxigênio, etc.).

O interessante é que para formação de tais aglomerados de aminoácidos, depois a formação de proteínas, depois de células e então de bactérias envolve um tanto muito grande. Nos deparamos ai com outro problema, A solidificação do globo terreste se deu a 3,9 bilhões de anos atrás (quando a Terra esfriou o suficiente para se dizer que era sólida, antes disso era apenas algo parecido com a lava que conhecemos), e vários estudos e achados nos mostram vestigio de vida a 3,85 bilhões de anos atrás, ou seja em apenas 50 milhões de anos aminoácidos simples se juntaram a ponto de formarem seres vivos, espécies de bactérias, das mais primordiais.
Para muitos 50 milhões de anos é uma eternidade, afinal o ser humano raramente passa dos 100 anos, mas vejamos de outro ponto de vista, se as bactérais vieram a vida 3,85 bilhões de anos atrás, levou esse mesmo tempo para chegar ao ser que somos hoje. Surge ai um novo desafio, teria a vida vindo de fora da Terra?
Alguns anos atrás um meteorito explodio sobre um cidade austráliana, se partindo em rochas de até 5 quilos, da análise dessas rochas pode-se concluir a existências nelas de aminoácidos, dos mais primordiais. Se pararmos pra pensar tudo depende de uma sequência tão inimaginável de fatos que realmente a vida é um milagre.

Essa é a comprovação da existência de Deus?? A prova de quão incompleta nossa ciência é??

O que vocês acham?

No meu ponto de vista isso não é uma coisa que no estado em que temos a ciência possamos responder, pra mim a explicação do milagre da vida está num buraco fundo e muito pequeno, antigamente acreditavasse que a menor parte de qualquer coisa era o átomo, até que ele foi dividido, viu-se que era formado por outras coisas, dai então surgiram nêutrons, prótons e elétrons, o pior de tudo é também foi provado que existem coisas menores que eles, os quarks, pra piorar ainda mais o quarks nunca foram vistos, porque são tão pequenos que mesmo a luz é maior que ele, e nossos meios de observação tem a luz como limitação. Acredito que os quarks também possam ser divididos e talvez seja uma coisa que nunca acabe, ou talvez algum dia exista realmente algo que não possa ser dividido, nada será menor que tal partícula, e ela sim possa explicar alguma coisa (como uma espécie de DNA), como se fosse uma escada, voltando no degrau mais baixo até um degrau que esteja no nível átomico, interpretando tudo inferior a tal nível e aplicando nela respostas aparecerão. Mas será que isso há de acontecer algum dia? Ou será que Deus será a grande verdade até o fim da inteligência? Ou então, será que Deus existe?
Rodeio, rodeio mas sempre acabo chegando em Deus kkkkkkkkkkkkkkk

Essa espécie de DNA que acredito ser encontrado na menor das particulas possíveis, ou ela mesma fazer parte, tem uma tendência para a vida, faz de tudo para no fim das contas a vida existir, acredito que toda a matéria tenha como objetivo criar vida. Tudo o que existes e até mesmo o que não existe está querendo viver.

O texto que escrevi no início venho baseado no livro Breve história de quase tudo de Bill Bryson, vale apena ler, é um texto que realmente atrai e prende os interessados no assunto.

Pelo menos isso é um inicio

Não sei se tudo tem um inicio ou um fim, mas pelo menos esse blog se inicia aqui.
Quero expressar aqui algumas ideias que tenho em torno de quase toda a ciência, física, biológica, química ou seja lá o que for.
Mas como uma das minhas grandes dúvidas é se o universo como nós o conhecemos teve um início ou se chegará a ter um fim, acabei incorporando a idéia ao nome do blog.