domingo, 22 de agosto de 2010

Viajando no Aquecimento Global

O ideal de uma máquina perfeita, ou seja, que não perde emite nenhuma energia para o ambiente, ainda não foi alcançado pela humanidade, e nem sei se será.

Quando nós humanos transformamos a energia química do combustível, em uma energia que seja util para nós, como por exemplo, a mecânica que faz o carro andar, nós estamos aquecendo o nosso planeta.

É certo que no inicio o planeta era muito mais quente que agora, e foi se resfriando aos poucos até chegar num ponto que podemos dizer que é o que estamos agora, percebemos então que a Terra tem seus mecânismos de auto regulação, quer dizer, as plantas desde sempre emitiram CO2, e mesmo assim a Terra se regulou, porem hoje em dia com nossas máquinas os níveis de emissão estão muito acima do que, eu acredito também, a Terra possa suportar.

Dessa maneira o CO2 está se acumulando o que faz a temperatura na Terra aumentar, isso foi só uma tentativa de explicar o aquecimento global, não acreditem cegamente em mim.

Agora o ponto que eu tenho pensado. No início da Terra os gases ainda não estavam na forma que estão hoje, acredita-se que nem água tinha naquela época.

Hoje em dia nossa atmosfera é repleta de gases, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e muitos outros.
Esses e todos os outros gases se expandem muito facilmente quando sua temperatura aumenta.
Os gases estão aqui na Terra numa camada de quilômetros de altura e só não vão para o espaço por causa da gravidade da Terra sobre eles. Quanto mais se distanciam da Terra mais fraca é a força da gravidades sobre as moléculas do ar.

Agora imagine que se a temperatura aumentar, os gases vão se expandir até chegar numa altura que a força gravitacional da Terra passe a ser tão fraca que qualquer colisão entre as moléculas do ar vai acaba mandando umas as outras para o espaço. E então se a temperatura continuar a aumentar vai chegar num ponto que o ar vai ser rarefeito até em pequenas alturas.

É claro que a gente deve estar muito longe disso, nas alturas que hoje em dia as camadas mais altas se encontram a concentração de ar já é bastante baixa, e acredito que ainda esteja a quilômetros de distância de chegar no tal ponto limite.

Será que isso pode acontecer, ou eu só to viajando demais?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Relatividade?

1º - As leis da física são as mesmas para observadores movendo-se com velocidade relativa constante.
2º - A velocidade da luz no espaço vazio é constante, independente do movimento de sua fonte ou do movimento do observador.

Esses são basicamente os dois postulados da relatividade.

Uma idéia bem por cima e bem simples da relatividade seria dizer que todo dado físico que a gente consiga num determinado ponto que esteja sem movendo com velocidade x podem ser entendidas em outro ponto com velocidade y, apenas utilizando-se de algumas fórmulas de converção. Isso tudo foi nescessário pois é impossível se encontrar um ponto que esteja parado em relação a todos os outros pontos do universo, eu tinha lido um livro do Einstein que dava um nome certo para esses pontos, alguma coisa a ver com referêncial inercial, não tenho certeza. Enfim para ligar cada ponto de refêrencia desses e fazer com que as leis da física fosse aplicada a todos eles de maneira igual temos a relatividade.

A luz em si é uma outra coisa que é muito complexa, sim aquela luz da lâmpada é complicada de se entender sim. Desda era de Newton se imaginava que ela era uma partícula, depois com alguns experimentos surgiram alguns fatos que contradiziam tal proposição. Inumeros exerimentos em laboratórios constataram que a luz tinha propriedades de propagação que ondas também tem. Por fim depois da maravilhosas equações de Maxwell foi dado de certeza que a luz era uma espécie de onda eletromagnética, e ainda assim pode ser considerada uma partícula, mas heim?? Afinal a luz é uma onda ou uma partícula? A resposta é que a luz é tanto um como otro. A luz como sendo uma onda tem sua velocidade no espaço vazio constante, um valor próximo dos 300000 km/s.

Pois bem, uma questão que me deixa louco é a da dilatação temporal e contração espacial. Que envolve tanto a luz como a relatividade. A tal dilatação temporal é uma propriedade que os objetos tem que diz que quanto muito proximo da velocidade da luz a tempo começa a passar mais devagar, além da dilatação temporal tempos a contração espacial, que de maneira parecida, diz que quanto mais próximo da velocidade da luz um objeto se aproxima menor ele fica, ele se contrai na direção do seu movimento.

Marcelo Gleiser tenta explicar a dilatação temporal usando um experimento mental com espelhos.
Imaginem (apenas imaginem) que pudessemos colocar um feixe de luz q ficasse permanetemente refletindo entre dois espelhos, tipo assim
|o |, | o |, | o|, | o |,... e assim infinitamente (o seria a luz, e | cada espelho).
A sacada é que isso represente uma espécie de relógio, em que cada volta que a luz de represente por exemplo 1 segundo.
Agora imagine que tal sistema começasse a se movimentar para direita com a velocidade da luz, logo a luz nunca mais alcançaria o espelho da direita.

Isso quer dizer que para o espelho da direita a luz teria velocidade 0. Mas o segundo postulado nos diz que a velocidade da luz é constante independente do movimento do observador (espelho).

Essa explicação satisfaz a questão da dilatação temporal, a parte da contração espacial Marcelo explica de uma maneira bem parecida.

Cada vez me sinto mais confuso, não vou concluir nada, pois tenho certeza que ainda há muito a aprender sobre o assunto, além de que não posso afirmar que as frases acima estão completamente certas, sinto que entendi muita coisa errado.

domingo, 8 de agosto de 2010

A Questãos Dos Transgenicos

Durante uma disciplina que paguei no curso de Gestão Ambiental me foi apresentado um filme, The Corporation, o filme em si é realmente incrível, mostrando varias atrocidades cometidas por megacorporações, por exemplo, a GE, Nike, Monsanto e por ai vai.
Até ai tudo bem, mostrava o descaso com o meio ambiente por jogar nele resíduos sem o menor cuidado, porem o filme tocou em um assunto que é muito polêmico hoje em dia, a questão dos trangênicos, de como empressas como a Monsanto manipula os genes de plantas e até animais (no caso das vacas leiteiras) para produções mais eficientes.
Não confio muito na minha memória, mas acredito que o filme era completamente contra os transgênicos e qualquer derivado.
O problema todo é que o filme parece analisar a questão muito superficialmente e apenas mostrando os pontos positivos do seu ponto de vista.
Sem me prolongar muito vou apresentar argumentos de um dos descobridores da estrutura do DNA, James Watson, a favor dos transgênicos. Cortei algumas partes que não achei muito importantes, algumas até reescrevi para resumir. Mas a idéia continua a mesma de Watson.


Os transgênicos não são naturais. Praticamente nenhum ser humano, com a possível exceção de alguns poucos verdadeiros povos caçadores/coletores remanescentes, adota uma dieta estritamente “natural”. A verdade é que nossos ancestrais vêm escarafunchando esses domínios há milênios.
Os primeiros cultivadores de plantas cruzavam espécies diferentes, criando assim espécies inteiramente novas, sem equivalentes diretas na natureza. A diferença para a biotecnologia é que com ela podemos escolher nos mínimos detalhes o que queremos mudar.

Os transgênicos introduzirão alérgenos e toxinas em nossa comida. Também aqui, a grande vantagem das tecnologias transgênicas atuais é o grau de precisão que nos propiciam para determinar como desejamos modificar uma planta. Se sabemos que certas substâncias provocam reações alérgicas, nós as evitamos. Mas esse temor persiste, talvez em parte por causa de uma história muito divulgada sobre a adição de uma proteína da castanha-do-pará à soja. A intenção era a melhor possível: a dieta da África Ocidental costuma ser deficiente em metioniona, um aminoácido abundante na proteína produzida pela castanha-do-pará, de modo que parecia perfeitamente razoável inserir o gene dessa proteína na soja oeste-africana. Mas então alguém se lembrou de que as proteínas dessa castanha costumam provocar uma reação alérgica de graves conseqüências, e o projeto foi arquivado. Evidentemente, os cientistas não tinham a menos intenção de lançar um novo alimento passível de provocar choque anafilático em milhares de pessoas e decidiram cancelar tudo quando os riscos foram ponderados. Para a maioria dos comentadores, contudo, este foi um momento em que os engenheiros moleculares brincaram com fogo para atenuar as conseqüências. Em princípio, a engenharia genética pode até reduzir a presença de alérgenos nos alimentos e um dia talvez tenhamos uma castanha-do-pará isenta da proteína cuja inserção na soja foi considerada insegura ou perigosa.

Os transgênicos são indistinguíveis e podem prejudicar outras espécies de plantas. Em 1999, um estudo que se tornaria famoso mostrou que as lagartas da borboleta-monarca que se alimentavam de folhas fortemente salpicadas com pólen do milho Bt tendiam a perecer. Não foi uma constatação inesperada: o pólen Bt contém o gene Bt e, portanto, a toxina Bt - que é intencionalmente letal para os insetos. Mas nós todos amamos as borboletas, e os ambientalistas contrários aos alimentos transgênicos encontraram aí um ícone. A monarca seria apenas a primeira de muitas vítimas involuntárias da tecnologia transgênica? Após um exame mais minucioso, verificou-se que as condições experimentais sob as quais as lagartas foram testadas eram tão extremas - o níveis de pólen Bt tão elevados - que não nos diziam praticamente nada de valor prático sobre a provável mortalidade das populações de lagartas na natureza. Na realidade, um estudo subseqüente sugeriu que os efeitos das plantas Bt nas borboletas-monarcas (e em outros insetos circunstantes) são mínimos. Porém, mesmo que não fossem, deveríamos compara-los com o impacto da alternativa não-transgênica tradicional, os pesticidas. Como vimos, na ausência de métodos transgênicos, essas substâncias precisam ser aplicadas em doses pródigas para que a agricultura tenha a produtividade que a sociedade moderna exige. A toxina incorporada nas plantas Bt afeta apenas os insetos que de fato ingerem tecido vegetal (e, em menor grau, insetos expostos ao pólen Bt), ao passo que os pesticidas afetam todos os insetos - pragas ou não. A borboleta-monarca, se pudesse opinar sobre a questão, certamente votaria em favor do milho Bt.


Só esclarecendo o Bt que ele se refere é um gene inserido na planta que tem como principio fazer a planta produzir substâncias tóxicas a insetos, e realmente só afeta insetos por uma questão de diferença no Ph do sistema divestivo dos animais.

Pra quem se interessar li isso no livro DNA, o segredo da vida de James D. Watson.


A questão é a seguinte, grupos ditos ambientalistas atacam com todas as forças as propostas transgênicas, sem ao menos perceber que em questões de danos ambientais os transgênicos são muito mais eficientes (pois seus danos são mínimos), por que fazem isso? Certo que a Monsanto foi e ainda é uma industria das mais matadoras no mundo capitalista, mas não podemos considerar que o ideal dos trangênicos que a Monstanto se utiliza seja afetado pela imagem dessa indústria.
Eu mesmo fiquei indignado quando vi aquelas imagens de um membro do MST (ou seja lá qual for o movimento) que destruiu plantações de pesquisa da EMBRAPA.