terça-feira, 4 de outubro de 2016

Sobre a limitação humana

Gosto sempre de lembrar de algo que Lord Kelvin afirmou, pouco mais de um século atrás, ao dizer que não havia nada de novo para ser descoberto na física, apenas algumas medidas a serem aperfeiçoadas:
"There is nothing new to be discovered in physics now, All that remains is more and more precise measurement."
Pouco tempo depois tivemos expansões incríveis na física, com as teorias de Einstein ou as ideias da física quântica.

Outra coisa que me chama bastante a atenção é como são entendidas as necessidades para que a vida se desenvolva em um ambiente, falando por cima coisas como atmosfera, água e  algumas outras moléculas conhecidas.

Hoje lendo um livro (What is life?) do Schrödinger percebi algo interessante referente a genética, o ser humano recebe metade de seus genes da mãe e metade do pai, através de um processo de fertilização, isso se aplica praticamente a todo ser vivo na Terra, mas existem algumas exceções, uma muito interessante é o macho da abelha, o qual nasce de um ovo não fertilizado da rainha, ou seja, não há um pai. Isso me mostrou que os processos de mistura/mutação do material genética não é algo concreto e único, existem formas diferentes de se fazer isso.

Então eu dou um salto e me pergunto, e se em um ambiente diferente a vida se desenvolveu de uma forma completamente diferente, aqui na Terra os seres têm um mecanismo parecido pois descendem de um mesmo ancestral, em um outro planeta esse ancestral pode ter sido diferente. Eu entendo que leis devem ser universais, e que a necessidade de água, por exemplo, é algo bastante concreto, o meu ponto é que pode-se ter uma generalização ainda maior e, pra isso, talvez seja necessário pensar um pouco mais fora da caixa, e não sair da caixa é uma limitação.

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